8 de Agosto - Dia do Gato!
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Dia Internacional do Gato celebra a espécie que conquista cada vez
mais pessoas
Fonte: Mars Petcare
O dia 8 de agosto é o Dia
Internacional do Gato. Criado em 2002 pela International Fund For Animal
Welfare, a celebração também tem o objetivo de debater e conscientizar os
tutores de como cuidar corretamente dos seus felinos.
Os bichanos ainda são
protagonistas de outras datas ao longo do ano: o Dia Mundial do Gato, em 17 de
fevereiro; o Dia de Abraçar Seu Gato, em 4 de junho; o Dia Nacional do Gato, em
29 de outubro, nos Estados Unidos; e o Dia Nacional do Gato Preto, em 17 de
novembro, também nos Estados Unidos.
A espécie conquista cada vez mais
a preferência dos brasileiros, tanto é que hoje a população de felinos é de
mais de 23,5 milhões no País e nos últimos 6 anos esse número cresceu cerca de
4%. E a estimativa é que só aumente. A previsão é que em menos de 10 anos os
gatos serão os pets predominantes por aqui. Em países como Estados Unidos e
Rússia este cenário já é a realidade.
Confira algumas curiosidades
sobre os felinos!
Comportamento
Conhecido por ter sete
vidas, há poucos anos os gatos ainda eram considerados por muitos como
“cães pequenos”. Mas, as atitudes sociais e o comportamento alimentar dos
felinos são muito diferentes dos cães. Eles exploram, observam,
interrogam e sondam o mundo ao seu redor. Qualquer objeto novo ou
uma simples mudança nos móveis da casa já é capaz de deixar o felino bastante
intrigado.
O gato foi domesticado há quase
6 mil anos, porém seu etograma (lista de comportamentos naturais da espécie)
permanece o mesmo. As nove necessidades comportamentais básicas são idênticas,
independentemente do estilo de vida do bichano, sendo elas: caçar, brincar,
comer, esconder-se, observar, explorar, marcar território, dormir e
higienizar-se. Ainda que a domesticação produza mudanças na duração de cada uma
dessas atividades, até o gato de vida doméstica é um gato com uma vida de gato.
Questão de território
Os gatos são animais
territoriais, portanto, é fundamental para eles conhecerem todos os cantos do
seu território para se sentirem seguros. Eles mapeiam onde fica cada objeto,
cada móvel e todos os potenciais esconderijos. Quando a mobília da casa é
integrada e o ambiente bem arrumado, ele terá pouquíssimos lugares para se
esconder em caso de perigo. Em consequência disso, o gato se sente exposto e
vulnerável, já que para ele é muito importante manter o total conhecimento e
controle do seu território, sendo preocupante saber que existe uma parte
inexplorada da casa que pode conter algum perigo. Na natureza, os gatos
dependem desse conhecimento para sobreviver e garantir o seu alimento.
É preciso, portanto, promover
seu bem-estar adaptando o ambiente, que deve ser constante e previsível para
ele, tanto em termos de estrutura física como de odores. O acesso a prateleiras
ou estantes em locais altos e seguros diminui o risco do felino ter
comportamentos de escape, buscando aliviar a ansiedade, como o excesso de
alimentação e auto higienização.
Alimentação
Cada gato tem seu próprio jeito
de fazer suas refeições ao longo do dia. Em um esquema ad libitum, a alimentação
varia de 3 a 20 refeições por dia. O tamanho das refeições aumenta com a
palatabilidade (especialmente a primeira refeição). A duração média de uma
refeição é de quase 2 minutos. Além disso, o gato não gosta que seu comedouro
fique próximo a área de dormir ou da caixa sanitária.
Caçador solitário
Os gatos são caçadores
solitários, que capturam pequenas presas, ingerindo-as sozinhos. O instinto da
caça é inato: todos os bichanos sabem como caçar e a habilidade é aprendida
enquanto ainda são filhotes. Gatos caçam independentemente de estarem muito bem
alimentados e podem até levar a caça para o tutor porque querem ser
parabenizados.
O comportamento de caça é
composto por várias sequências:
• Procurar e espreitar a presa
• Aproximar-se e perseguir a presa
• Capturar a presa
• Matar a presa
• Consumir a presa
O gato e a ingestão de
água
Gatos são de origem desértica,
descendem de felídeos da região norte da África (alta temperatura e pouca água)
e, embora domesticados, permanecem com o hábito de ingerir pouca água e
concentrar a urina. Estimular a ingestão de água de forma direta com o
uso de fontes, colocando água em mais de um bebedouro (de boca larga), em
diversos pontos da casa ou mesmo atender às necessidades peculiares como beber
água direto da torneira da pia e, de forma indireta, com o uso de alimentos
úmidos (mais de 80% de água) é fundamental para melhorar a ingestão de água.