Roberto Rivellino
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Roberto Rivellino:
“Os animais sempre fizeram parte da minha vida!”
A entrevista com Roberto Rivellino acontece em um dos melhores centros de futebol society, o Rivellino Sport Center, localizada na Avenida Roque Petroni Jr, 759, Brooklin, São Paulo. O centro oferece serviços como locação de quadras de futebol society, espaço para eventos, além de uma excelente escola de futebol infantil.
O grande craque do futebol brasileiro nos recebe com muita atenção e simpatia, ao lado de sua querida amiga, Lola. Ele nos conta que é o caçula dos três irmãos que seu pai, Nicolino Rivellino e sua mãe, Olanda Rivellino, tiveram. Seus irmãos? Abílio e Wilma. Seus três filhos são: Roberta, Márcio e Rodrigo. Seus cinco netos: Pedro, Giovanna, Lucas, Giulia e Rafael.
SEUS PÁSSAROS:
Ele nos diz: “Eu adoro passarinhos! Meu pai sempre gostou de passarinhos. Eu herdei esse dom do meu pai. Adoro animais, de uma forma geral. Tenho a Lola, que é um papagaio africano, o mais inteligente do mundo. Fizeram uma pesquisa sobre este pássaro e a conclusão é que ele tem a mentalidade, o raciocínio de uma criança de três anos. Fala tudo o que você ensina para ela! Tenho também os meus passarinhos. Na escolinha de futebol, eu tenho dois pintassilgos, o Diego e o Maradona”. Rivellino se emociona: “Os pintassilgos são uma homenagem ao meu pai. Era o passarinho que ele mais gostava. Uma vez, quando ele fez aniversário, eu comprei um viveiro com mais de trinta pintassilgos e dei de presente para ele. Toda vez que eu ouço um pintassilgo cantando, eu me lembro do meu pai. Tenho também um picharro chamado Alma Negra, um coleirinha, o Mestre, uma sabiá, a Divina e dois galos de campinas. Em casa, eu tenho uma sabiá e dois coleirinhas. O passarinho que eu mais gosto é o coleirinha. Eu tive também um curió, que perdi há sete anos atrás, chamado Ciborg”.
O QUE É CUIDAR BEM DE UM PÁSSARO?
Ele responde: “Dar condições melhores para ele, pois ele não pede para você adquiri-lo. Hoje, existe uma vantagem, pois os passarinhos são criados em cativeiro. O Ibama, com razão, preserva os nossos pássaros. Atualmente, você adquire os passarinhos e eles já estão ambientados nas gaiolas. Por exemplo, se um pássaro começa a ficar triste, eu já levo a um médico veterinário, são feitos exames, se descobre qual é o problema e o médico veterinário dá um remédio para você cuidar do passarinho”. Rivellino complementa: “Deve-se dar as melhores condições aos nossos pássaros. Alimentação adequada. Gaiola limpa. Água fresca. O banho de sol. Os passarinheiros dizem que todo passarinho que toma banho todo dia, é saudável. Eu procuro também fazer rodízio de gaiolas. É o mínimo que se deve fazer. Cuidar bem!”.
LOLA:
Ao lado de sua amiga Lola, ele explica: “Como o meu irmão fala, ela é como um cachorro. Eu chamo, ela vem. Eu abraço. Eu beijo. Normalmente papagaios não gostam que você os segure. Ela, não. Ela tem uma integração muito grande comigo. Fala. Canta. A gente ensinou e ela repete, por exemplo: Aqui tem um bando de loucos! Sou louco por ti, Corinthians! A Lola é uma criatura fantástica!”. Nesse momento, Rivellino chama e Lola vem até ele. Aproveitamos para fazer as fotos...
OS CÃES:
Roberto Rivellino nos fala de seus cães: “Eu tive um cachorro que marcou muito a minha vida, o Fiel. Eu e o meu irmão Abílio, nós andávamos na rua e ele, sempre conosco. Era um pastor. Ele corria atrás da bola, quando a gente jogava. Tive também uma cachorra cinza, de peito branco, a Nura. Era muito dócil. Eu tenho um sítio em Vinhedo e lá tive cães fila. Eu me lembro do Mão Branca, um cão preto, com patas brancas. Hoje, tenho no sítio um cachorro daqueles que ordenam gado e tenho também uma cachorra idosa, uma golden retriever, com mais de quinze anos. Eu sempre tive cachorros. Meu pai também gostava. Atualmente eu tenho duas cadelas, uma lhasa e uma shih tzu. Uma se chama Penélope e a outra, Charlotte. Nós a chamamos de Chachá e Pepê. Dóceis e companheiras. Elas tomam banho toda semana, são levadas para passear todo dia, para fazer as necessidades, mas levamos os saquinhos, pois isso é obrigação”.
O MOMENTO MAIS EMOCIONANTE NO FUTEBOL:
Qual teria sido o momento mais emocionante em sua vida, no futebol? Rivellino relembra: “Sem dúvida alguma, aquela conquista maravilhosa que foi em 1970. Aquela seleção que encantou o mundo e até hoje é considerada a maior seleção de todos os tempos, pela qualidade. O que é importante ressaltar é que a qualidade não era só da seleção brasileira. Era também das outras seleções, que eram excelentes. Aquela conquista marcou muito a minha vida!”. No tricampeonato mundial pelo Brasil em 1970, Rivellino foi um dos grandes destaques da nossa seleção!
RECADOS:
De Roberto Rivellino para Você, Leitor(a):
“O importante é cuidar bem de um animal. O cachorro não pediu para estar lá. Tem muita gente que se empolga, leva o cachorro e depois quer dar o animal, chegando até a judiar dele. O animal é um parceiro, sempre ao seu lado. Eu tenho um elo muito forte com os passarinhos. Esse elo é também com o meu pai que passou para mim essa adoração que tinha pelos pássaros. É uma coisa que vai morrer comigo. Os animais sempre fizeram parte da minha vida. Os passarinhos e os cães”.
Do Jornal Animal para Roberto Rivellino:
Conhecê-lo pessoalmente foi realmente um momento muito especial. Um dos maiores craques de todos os tempos! Agora, sabendo do seu amor e respeito pelos animais, minha admiração multiplicou-se infinitamente. Parabéns, Roberto Rivellino, pela brilhante carreira e pelo exemplo de vida!
Do Jornal Animal para Você, Leitor(a):
Em mais uma entrevista muito especial, tenha certeza, leitor(a), que eu senti a sua presença ao nosso lado, compartilhando momentos especiais ao lado deste craque do futebol brasileiro. Ficou a sensação de uma bela vitória, estando lado a lado com você, conversando com Roberto Rivellino!
Sergio Valério