Debora Moreira Lagoa
Seções > Quem cuida do seu Pet? > Pet Sitter e Dog Walker
Debora Moreira Lagoa é dog walker e pet sitter. Nesta entrevista ela nos fala de seu trabalho e dos seus pets. Ela nos dá uma verdadeira lição de reflexão sobre os cães quando nos diz:
“Os cães para mim são anjos. São seres evoluídos, muito melhores que nós. São só amor. Estão na Terra para nos ensinar a sermos melhores”.
01. Como surgiu a ideia de se tornar uma pet sitter e uma dog walker?
R. Sempre tive cães. Então por que não trabalhar com eles? Fiz um curso de dog walker em 2011, mas acabei adiando por conta de problemas de doença na família. Quando venho a crise em 2015, pensei: Agora é a hora! Pet sitter aconteceu junto porque cuidava da cachorrinha do meu primo, ela sempre ficava aqui na férias. Aí pensei vou fazer isso, trabalho por conta, faço meus horários e cuido dos cães dos outros. Tenho cães também e é sempre um problema, porque não tenho quem cuide pra mim.
02. Como é o trabalho de uma pet sitter e uma dog walker? Em que cidade você atua?
R. Eu atuo em Diadema, que é onde moro. O trabalho de pet sitter geralmente é hospedar o cãozinho na sua casa, mas pode ser feito à domicilio, ou seja, eu vou até o local, faço a manutenção de água e comida e também a limpeza do local.
R. Eu atuo em Diadema, que é onde moro. O trabalho de pet sitter geralmente é hospedar o cãozinho na sua casa, mas pode ser feito à domicilio, ou seja, eu vou até o local, faço a manutenção de água e comida e também a limpeza do local.
Se o cliente quiser, passeio também com o cão. Isso é feito duas vezes por dia. A outra opção é o cliente trazer o cão até a minha casa.
As situações são as mais variadas: Viagens, férias, luto, festas, copa, doença, cuidar do animal doente ou recém operado, onde o dono não pode levar o animal junto ou deixá-lo no local ou ainda, não possa cuidar. A pet sitter também pode levar o pet para tomar banho, para consultas ou exames.
Dog walker são os passeios que todo cão necessita, morando em casa ou apartamento, podem ser diários, o ideal, ou 2 ou 3 vezes por semana como o dono decidir e quiser.
Obs: cuido de passáros também, menos de gatos por conta dos meus cães que não gostam.
03. Quais são as maiores dificuldades enfrentadas?
R. As maiores dificuldades enfrentadas são lidar com animais indisciplinados e que não são adestrados na sua grande maioria. Ter que reeducar esse animal, tanto para conseguir passear ou para passar dias na sua casa, sem que destruam tudo, por isso muito importante fazer cursos na área.
R. As maiores dificuldades enfrentadas são lidar com animais indisciplinados e que não são adestrados na sua grande maioria. Ter que reeducar esse animal, tanto para conseguir passear ou para passar dias na sua casa, sem que destruam tudo, por isso muito importante fazer cursos na área.
04. Conte-nos sobre os animais que você teve em sua infância.
R. O primeiro foi o Dick, quando comecei a engatinhar meu pai pegou, então crescemos juntos. Ele viveu 13 anos, um vira-lata amarelo, bravo, que mordia todo mundo, menos eu e meu irmão. Naquela época ficavam presos, o que fazia ficarem mais bravos. A criação era outra. Já na adolescência tive outra, a Teka, que também viveu 13 anos. Depois, a Brenda, que viveu 15 anos e assim vieram outros. Não parou mais! (rs).
R. O primeiro foi o Dick, quando comecei a engatinhar meu pai pegou, então crescemos juntos. Ele viveu 13 anos, um vira-lata amarelo, bravo, que mordia todo mundo, menos eu e meu irmão. Naquela época ficavam presos, o que fazia ficarem mais bravos. A criação era outra. Já na adolescência tive outra, a Teka, que também viveu 13 anos. Depois, a Brenda, que viveu 15 anos e assim vieram outros. Não parou mais! (rs).
05. Atualmente você é tutora de algum animal?
R. Atualmente tenho 5 cães. Antes da Brenda falecer adotei a Nina e depois a Tete Depois que a Brenda morreu, adotei a Mel, depois a Preta e, por último, o Steven, que está para adoção. Todos os cães que tive e tenho foram adotados em condição de abandono e maus tratos. Todos vira-latas.
R. Atualmente tenho 5 cães. Antes da Brenda falecer adotei a Nina e depois a Tete Depois que a Brenda morreu, adotei a Mel, depois a Preta e, por último, o Steven, que está para adoção. Todos os cães que tive e tenho foram adotados em condição de abandono e maus tratos. Todos vira-latas.
06. Você se lembra de um fato marcante que aconteceu na sua carreira como pet sitter e dog walker?
R. As situações são as mais diversas, umas muito engraçadas, outras nem tanto, mas nada que fuja muito da rotina de cuidar de um pet, que dá muito trabalho e muito aprendizado. São várias raças diferentes e até cuidar de um papagaio, Will, que é meu cliente.
07. O que os cães significam para você?
R. Os cães para mim são anjos. São seres evoluídos, muito melhores que nós. São só amor. Estão na Terra para nos ensinar a sermos melhores.
08. O que é preciso para ser uma pet sitter e uma dog walker?
R. Precisa gostar de bicho, precisa ter manejo, precisa fazer cursos na área para entender os animais. Precisa paciência porque o resultado vem com tempo, quanto mais curso fizer na área, mais estudar, melhor para lidar com eles.
R. Precisa gostar de bicho, precisa ter manejo, precisa fazer cursos na área para entender os animais. Precisa paciência porque o resultado vem com tempo, quanto mais curso fizer na área, mais estudar, melhor para lidar com eles.
09. O que você ainda não realizou e que gostaria de fazer no seu trabalho?
R. Gostaria de fazer um curso de adestramento e psicologia canina. Tenho dois cursos de dog walker e um de auxiliar veterinária.
10. Que mensagem você enviaria para os (as) internautas da nossa web revista Jornal Animal que irão ler a sua entrevista?
R. Trabalhar com cães é muito bom, pois sabemos que eles são terapêuticos para muitas coisas, porém e preciso responsabilidade, disciplina e dedicação, estudar muito. Só amor não basta. É preciso entender o mundo deles.
R. Trabalhar com cães é muito bom, pois sabemos que eles são terapêuticos para muitas coisas, porém e preciso responsabilidade, disciplina e dedicação, estudar muito. Só amor não basta. É preciso entender o mundo deles.