Lobão
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Lobão:
“É fundamental para uma criança conviver com bicho”.
Lobão, cantor, músico e compositor da nossa música brasileira, prima pela qualidade em tudo que faz, tanto pelos grandes sucessos musicais como a marcante “Me Chama”, bem como pelas suas atuações como apresentador de programas na MTV. Nesta entrevista, Lobão nos fala sobre Maria Bonita, Lampião e Dalila, seus gatos.
Sua família e infância:
Lobão nos conta: “Nasci no Rio, meu pai tinha o mesmo nome que eu (João Luiz) e minha mãe chamava-se Ruth. Tenho uma filha de 20 anos que se chama Júlia. Sempre tive animais, galinhas, cachorros, patos coelhos, tartaruga, etc... e sempre muita ligação com todos eles”.
Maria Bonita, Lampião e Dalila:
Ele nos fala dos gatos: “Atualmente eu tenho três gatos: dois irmãos (Maria Bonita e Lampião) e uma gatinha preta linda que a Regina, minha mulher, achou na rua quase morta pelos maus tratos infringidos por supersticiosos ignorantes e que agora está muito bem, feliz e carinhosa e se chama Dalila. Os meus bichos têm a tendência a ser animados e muito engraçados e sempre muuuito amigos”.
Maria Bonita no ombro:
Quisemos saber se Lobão se lembrava de algum fato curioso que aconteceu com algum dos seus animais e ele nos contou que foram muitos: “Agora mesmo, antes de subir no meu estúdio pra trabalhar, minha gata Maria Bonita estava passando no telhado e me pediu para "estacionar" numa quina para ela poder se ajeitar no meu ombro e, feito um papagaio, subimos as escadas do meu estúdio. Isso é uma rotina (além dela dormir comigo e me acordar todo o dia)”.
O Animal, A Criança e o Ser Humano:
Lobão nos diz: “É fundamental para uma criança conviver com bicho. Desenvolve seu afeto, comunicação, percepção da necessidade do outro, etc...”. Sobre a amizade entre o Ser Humano e os Animais, Lobão nos dá a sua opinião: “Toda a experiência que eu tive com animais foi nesse sentido. Se a gente compreende o comportamento do animal e interage com carinho, ele sempre responderá com amizade”. Quisemos também se Lobão acha que as pessoas, de uma forma geral, tem tratado bem os animais. Ele nos responde: “Muita gente sim, mas tem gente que não tem a menor ligação”.
Lobão e os Lobos:
Sobre qual animal que ainda não teve e que gostaria de ter, Lobão não pensa duas vezes em responder: “Por enquanto eu estou com meus três gatos e estou bem satisfeito, mas eu gostaria ter mais contato com... lobos”.
Os cuidados e as músicas para animais:
Ele nos fala sobre os cuidados que se deve ter para com um animal: “É ser companheiro, perceber suas necessidades, impor uma rotina e ter muito amor por eles”. Sobre músicas feitas para animais, Lobão nos conta de muitas composições feitas para eles: “Quando eu era garoto eu só compunha música pra bicho! Fiz "As Vaquianas" para a galera do leite, "Três Pintos e um Perú" que compus para eles que morreram nas garras do Borunga, meu boxer. Boxer esse que também teve uma canção customizada, assim como para vários cachorros que eu tive. Fiz também canções para uma barata que me afeiçoei quando lia Kafka (minha mãe jogou aerosol no meu quarto e a exterminou de maneira dolorosa)”.
RECADOS:
De Lobão para Você, Leitor(a):
“Gente... eu confesso a vocês uma coisa: Eu me emociono verdadeiramente e, principalmente, com a intensidade da relação que tenho com os bichos... seja cacarejando num galinheiro ou uivando numa pradaria, sempre estarei amando intensamente o ser que não é humano... com toda sua inocência e crueldade... é mais honesto... e é bem melhor!!!”.
Do Jornal Animal para Você, Lobão:
Foi muito bom conversar com você e perceber, em todos os momentos de nossa entrevista, o seu carinho todo especial para com Maria Bonita, Lampião, Dalila e todos os animais que você teve em sua vida, o que faz de você, além de um grande artista, também um ser humano de grande sensibilidade.
Do Jornal Animal para Você, Leitor(a):
Estar com você em mais esta entrevista foi um grande prazer e exatamente para conhecermos mais sobre o que você espera do nosso Jornal, é que convidamos você a nos enviar o seu e-mail com as suas sugestões! Um forte abraço e até a próxima entrevista, se Deus quiser!
Sergio Valério